"Praia do Moinho Praxes terão desencadeado tragédia no Meco
Sete jovens,
envolvidos em praxes académicas, estão no centro da tragédia que ocorreu no
sábado à noite na praia do Moinho, no Meco, em Sesimbra. Um estudante conseguiu
salvar-se, mas os restantes seis foram levados pela força do mar. As autoridades
já encontraram o corpo de um dos desaparecidos, os rest...antes cinco
estão por encontrar. As buscas prosseguem para encontrar as quatro raparigas e o
rapaz que não são vistos desde a noite de sábado.
(...) Continuam cinco
jovens desaparecidos: um rapaz e quatro raparigas, estudantes de cursos como
Design de Comunicação, Comunicação Aplicada ao Marketing, Publicidade e Relações
Públicas, Ciências da Comunicação e da Cultura e Gestão.
A Universidade
Lusófona já declarou três dias de luto, tendo colocado a bandeira em
meia-haste.
No areal da praia do Moinho vivem-se momentos de verdadeira
aflição. Familiares e amigos dos jovens desaparecidos não querem acreditar na
tragédia e aguardam que as autoridades encontrem os corpos das quatro raparigas
e do rapaz que estão ainda por encontrar."
Meus queridos amigos e amigas,
pais e mães que já perderam os seus filhos(as) pelos mais diversos motivos, é,
no último parágrafo, que quero prestar a minha (nossa) atenção. A provável e
quase certa (aliás, um corpo já apareceu) morte destes 5 jovens, constitui,
realmente, um sofrimento indescritível para aqueles pais e mães e suas famílias
que A estão viver. Tenho a certeza que ainda não se mentalizaram para tão
nefasto acontecimento. Encontram-se todos em estado catatónico, hipnótico, etc.!
Provavelmente, já terão murmurado "Não isto não aconteceu! Não pode ser! Deus
não podia ter feito uma coisa destas comigo! Talvez tenha havido engano!".
Contudo, há medida que o tempo passa e os filhos e as filhas nada lhes dizem,
não aparecem e nem telefonam, sentem um péssimo pressentimento que os filhos já
não estão vivos! E, então, começa a tortura e o desespero!
Nestes dias que
estive ausente, orei muito ao meu Deus e pedi-lhe para que amparasse e desse
forças morais, emocionais aos pais e mães que perderam os seus tesouros mais
preciosos: os seus filhos e filhas.
Ninguém queira estar no lugar destes
pais e mães, porque só quem passou pelo mesmo saberá compreender a sua enorme
dor. Não há dor maior do que a de perder quem mais amamos na vida, e neste caso,
em que igualmente me solidarizo e me integro, são os nossos filhos(as). As vidas
destas famílias enlutadas ficarão, irremediavelmente, viradas do avesso a partir
deste momento. Podem crer, e sei do que estou a escrever, nunca mais as suas
(nossas) vidas serão as mesmas!
Em meu nome, Liliana Anselmo, das minhas
colaboradoras, Olinda Borges, Vana Marques e Maria Maia, e de todos os PAIS E
MÃES EM LUTO DE PORTUGAL, queremos expressar os nossos sinceros sentimentos às
famílias em luto dos cinco estudantes da Universidade Lusófona. RIP.
In Univ. Lusifina
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