Arronches - Cidália Candeias expõe na Galeria do Centro Cultural

A Galeria do Centro Cultural de Arronches tem patente ao público de 4 a 30 de abril, a Exposição "Traços e Afectos" de Cidália Candeias.

Uma exposição de pintura dedicada á quietude, contemplação das coisas simples do quotidiano entre a presença e a memória”, as aguarelas expostas são, com efeito, a expressão mais verdadeira do verso inserido no catálogo da exposição da autoria de M. L.

A cerimónia de inauguração que aconteceu ao final da tarde da passada quinta-feira dia 4, contou com a presença de autarcas, muitos amigos da pintora e população em geral, visivelmente agradados com obra de Cidália Candeias.

A pintura de Cidália Candeias revela-nos um Alentejo com todo o seu deslumbramento, as suas paredes, as suas portas, os seus recantos, os montes, os sobreiros e as flores, e os frutos… É bom ver a sua pintura, porque é autêntica E acorda-nos para as coisas mais simples do nosso Alentejo. Também é poesia! Canta o Alentejo em estrofes singelas… Ela é uma referência às nossas raízes; Fala-nos dos nossos afectos e embala-nos a alma, Na sua singeleza Cidália Candeias, natural de Portalegre, começou a trabalhar na área da pintura como autodidacta. Frequentou os ateliers de Maria Fernanda Dias, Bárbara Walraven, Maria José Silva e Maria Celestina Martins, onde aprendeu as várias técnicas, não se limitando apenas à pintura, mas também à azulejaria, às porcelanas, ao vitral, aos tecidos, à pirogravura em madeira, veludos e couro.

No currículo da pintora, já conhecida dos arronchenses, constam várias exposições individuais e colectivas, com destaque para a 11ª Exposição Internacional de Vendas Novas e algumas exposições na Extremadura espanhola.

A não esquecer que esta exposição promovida pelo município de Arronches, encerra a 30 de Abril, até lá aconselhamos vivamente uma visita atenta, para poder admirar “as cores do Alentejo, onde o loiro dos trigais, o vermelho das romãs, o colorido dos galináceos ou o azul límpido dos céus onde não falta a brancura das nuvens e do casario do sul”.

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