sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

ÉVORA ANTIGA (SEC:XVI)



ÉVORA ANTIGA (SEC:XVI)

Estamos no Largo do Chão das Covas, depois Rua Escudeiro da Roda levando ao Largo das Portas de Avis, onde no edifício do chamado Convento Novo, se encontram instalados os asilos de Mendicidade e dos Cegos, e de que irradiam várias ruas. À esquerda a de Avis tem um prédio interessante, a casa Calhau, de belos esgrafitos e janelas de volta redonda, da Renascença, com colunas de mármore. À direita a rua de Mestre Resende faz-nos penetrar no bairro das Alcaçarias, de vielas lôbregas e com nomes sugestivos – travessa de Mahomud, de Beatriz de Vilhena, das Morenas, dos Cogominhos, dos Portugais – muitos dos quais se referem a pessoas e famílias intimamente ligadas à história eborense.
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EVORAMONTE DE ANTIGAMENTE

Com as primeiras elevações dos contrafortes da Serra d'Ossa, começa-se a vêr à distância, o castelo de Evoramonte, de raros habitantes; em geral de estatura um pouco acima da regular, secos de carne, trigueiros, bigode hirsuto, caído, sobrancelhas espessas, chapeus de abas largas, com samarras e safões, espingarda ou cajado. São os pastores, ou caçadores , os moços de lavoura. Andar lento, olhar severo, quase triste.

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