quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Festival Sete Sóis Sete Luas abre a XX edição em Ponte de Sôr

O Festival Sete Sóis Sete Luas inaugura a XX edição em Ponte de Sôr, no dia 30 de Junho, com uma homenagem à ilha mágica da Sardenha: às 17 horas no Centrum SSSL de Ponte de Sôr haverá a inauguração da exposição de fotografias e pintura “Terre di Vernaccia” dos artistas sardos Francesco Cubeddu e Marco Pili e às 22 horas no Anfiteatro da zona ribeirinha a festa continua com o concerto dos Tenores de Neoneli.
Natureza e arte alimentam-se reciprocamente: a arte valoriza a terra e esta, por sua vez, dá os conteúdos à arte. Uma não pode existir sem a outra, sobretudo para os artistas, cuja expressividade figurativa não pode prescindir do substrato táctil e visível que só a sua terra pode dar. Os protagonistas da exposição “Terre di Vernaccia”, são assim, fortemente ligados à terra deles: a selvagem Sardenha.
Francesco Cubeddu como a Passarola – símbolo do Festival – domina a terra do alto e apresenta «quadrografias», verdadeiros quadros fotográficos realizados a partir dos seus voos em parapente. Marco Pili é um pintor original: ele utiliza a terra da Sardenha, o seu pão, o sangue dos seus animais e outros produtos naturais para realizar telas que apresentam um fundo rude e áspero como o vento e as costas da ilha. Nesta exposição, os dois artistas representam, de forma original, a magia da antiga terra da ilha da Sardenha, com especial referência àquelas terras onde se produz a «vernaccia», um vinho muito renomado que se produz só na província de Oristano, onde o Festival SSSL se radicou nos últimos dois anos.
Os artistas Francesco Cubeddu e Marco Pili encontrarão os jovens das escolas de Ponte de Sôr para realizar um laboratório de criatividade, nos dias 27, 28 e 29 de Junho.
Os Tenores de Neoneli surgiram em 1978. Neoneli é a sua cidade, situada perto de Oristano, na fascinante ilha da Sardenha. O grupo é muito ativo na pesquisa das tradições culturais locais e, em especial, do canto “a tenores”, uma forma de cantar à capela muito antiga e muito utilizada pelos pastores da Ilha da Sardenha. Alcançaram um valioso reconhecimento nacional e internacional quer seja pela melodia do seu canto, quer seja pela preservação e respeito da tradição mais genuína e autêntica e colaboraram com os mais prestigiados artistas italianos.

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