Pelo menos 300 alunos abandonaram os estudos na Universidade de Évora (Uévora), nos últimos dois anos, por dificuldades económicas, estimou, esta segunda-feira, o presidente da associação académica, mas o reitor admitiu apenas o aumento das desistências.
"É difícil de quantificar o número exato de alunos que abandonou a universidade por questões económicas", mas "as estimativas mais otimistas apontam para cerca de 300", disse à Agência Lusa o presidente da Associação Académica da Universidade de Évora (AAUE), Paulo Figueira.
Contactado pela Lusa, o reitor da universidade, Carlos Braumann, escusou-se a precisar o número de desistências na academia alentejana, limitando-se a adiantar que, "este ano, o número é um pouco superior ao do ano passado".
"Não sabemos exatamente as razões" das desistências, porque "os estudantes que abandonam a universidade não nos dizem, mas poderão estar relacionadas com as dificuldades que o país atravessa", reconheceu.
O dirigente estudantil explicou que a estimativa resulta da recolha de dados pela AAUE através da plataforma online "SOS Estudante", dos pedidos de alunos à associação académica e do número de bolsas de estudo que este ano foi rejeitado.
De acordo com o responsável, o abandono de estudantes da UÉvora começou no ano letivo passado com a publicação do decreto-lei 70/2010, que alterou a forma de cálculo da capitação dos agregados familiares.
Contactado pela Lusa, o reitor da universidade, Carlos Braumann, escusou-se a precisar o número de desistências na academia alentejana, limitando-se a adiantar que, "este ano, o número é um pouco superior ao do ano passado".
"Não sabemos exatamente as razões" das desistências, porque "os estudantes que abandonam a universidade não nos dizem, mas poderão estar relacionadas com as dificuldades que o país atravessa", reconheceu.
O dirigente estudantil explicou que a estimativa resulta da recolha de dados pela AAUE através da plataforma online "SOS Estudante", dos pedidos de alunos à associação académica e do número de bolsas de estudo que este ano foi rejeitado.
De acordo com o responsável, o abandono de estudantes da UÉvora começou no ano letivo passado com a publicação do decreto-lei 70/2010, que alterou a forma de cálculo da capitação dos agregados familiares.
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