sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FESTIVAL DE CINEMA PORTUGUÊS SOCIEDADE RECREATIVA E DRAMÁTICA EBORENSE (SRDE)

PROGRAMA
-Janeiro 21
A Canção de Lisboa (1933) De Cuttinelli Telmo, com Beatriz Costa, Vasco Santana e António Silva

 -Janeiro 22
Aldeia da Roupa Branca (1939) De Chianca de Garcia, com Beatriz Costa, Manuel Carvalho e Elvira Velez

-Janeiro 23
Maria Papoila (1937) De J. Leitão de Barros, com António Silva, Mirita Casimiro e Eduardo Fernandes

 -Janeiro 24
O Pai Tirano (1941) De António Lopes Ribeiro, com Vasco Santana, Ribeirinho e Leonor Maia

-Janeiro 28
Pátio das Cantigas (1942) De Francisco Ribeiro, com António Silva, Vasco Santana e Laura Alves

-Janeiro 29
O Costa do Castelo (1943) De Arthur Duarte, com António Silva, Milu e Hermínia Silva

-Janeiro 30
A Menina da Rádio (1944) De Arthur Ribeiro, com António Silva, Ribeirinho e Maria Matos

-Janeiro 31
 A Vizinha do Lado (1945) De António Lopes Ribeiro, com Cármen Dolores, António Silva e Ribeirinho

 -Fevereiro 1
O Grande Elias (1950) De Arthur Duarte, com António Silva, Milu e Ribeirinho

1 comentário:

  1. 17 Janeiro 2013
    Há que lhe tirar o chapéu

    José Ernesto, o actual presidente da Câmara Municipal de Évora, eleito nas listas do PS pela primeira vez em 2001, está prestes a terminar o seu último mandato. Devido a impedimento legal não se pode recandidatar a novo mandato.

    Analisando o que fez no exercício do cargo há que lhe tirar o chapéu: durante três mandatos consecutivos, conseguiu ludibriar os eborenses com um rol impressionante de promessas, sem ter intenção de as cumprir. E se, em algum momento, teve essa intenção, nunca teve a mínima ideia sobre o que fazer, para reunir as vontades e os meios necessários à execução.

    E, assim, não há Ramo Nascente da Variante externa; não há Parque da Cultura e do Conhecimento Frei Manuel do Cenáculo, onde se instalaria a nova Biblioteca Pública e o Arquivo Distrital; não há o Parque Urbano de Lazer e Fruição Ambiental onde estava previsto, nem nas imediações do Xarrama; não há Parque de Feiras e Exposições, nem onde estava previsto e havia terreno, nem na entrada de Beja; o Jardim Público e a Mata continuam à espera das anunciadas melhorias; não há requalificação do Rossio de S. Brás nem da Horta das Laranjeiras; não há Centro de Promoção de Design, Moda e Qualidade Urbana; não há Pavilhão de Congressos nem o novo Complexo de Piscinas; não há Estádio Municipal, com Pista de Atletismo, com capacidade para eventos de projecção internacional; o Salão Central Eborense mantém-se em acelerada degradação; as Docas Secas, junto às Portas de Avis, não passaram dos anúncios; os 500 mil contos por ano, a aplicar na recuperação das casas degradadas, ninguém os viu; as redes de água e saneamento do Centro Histórico envelheceram mais 12 anos, sem ver a anunciada renovação. Etc., etc., que a lista é vasta e a paciência tem limites.

    Mas, se não deixa obra relevante que se veja, vai deixar uma dívida esmagadora que irá condicionar a vida da autarquia e dos eborenses nos próximos 20 anos, pelo menos. Para isso contribuíram inúteis empresas municipais, que se revelaram um sorvedouro de dinheiro. E o negócio ruinoso da entrega das águas municipais a uma empresa externa. E a assunção de atribuições e competências da administração central, sem exigir as correspondentes contrapartidas financeiras. E as obras que estão a apodrecer à espera da rentabilização que nunca vai chegar. E as obras volumosas em edifico privado, executadas e pagas pelo município. E também a estrutura dos serviços municipais, completamente desequilibrada e insustentável. Etc., etc., que a lista é longa e a paciência tem limites.

    Mas, afinal, também não deixa ser “obra” que a população não se tenha insurgido contra as políticas desvairadas do pior presidente da Câmara de Évora, de que há memória. E, não só não se insurgiu, como assistiu impávida e serena ao descalabro que se ia aprofundando, renovando-lhe sucessivamente o mandato. Por isso há que lhe tirar o chapéu. Pois se isto não é "obra" de super-homem, não sei o que será.
    Mais évora

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